Como explica Cláudia Costa, representante da UHDC "os rastreios têm como objectivo alertar a população para os malefícios do tabaco e evidenciar os efeitos nocivos que o monóxido de carbono produz sobre o organismo, não só dos fumadores mas também dos que com eles contactam. Pretendemos assim incentivar as pessoas a não fumar e a adoptar um estilo de vida saudável, como forma de contribuir para diminuir os índices de mortalidade do cancro em Portugal".
O tabagismo é o principal factor de risco para o cancro do pulmão, sendo este a primeira causa de morte por doença oncológica nos países ocidentais. Em Portugal, estima-se a incidência de cancro do pulmão em 41,19 por 100.000 habitantes no homem e de 11,04 por 100.000 habitantes na mulher. Por cada ano, este valor aumenta 0.5%, tornando o cancro do pulmão a segunda causa de morte por doença oncológica em Portugal, vitimando 3.599 pessoas por ano.
"A probabilidade de cancro do pulmão em fumadores é 15 vezes superior à dos não fumadores. No entanto, o tabagismo passivo assume cada vez mais importância como factor de risco. O consumo do tabaco é a causa de morte que mais se pode prevenir", alerta a porta-voz da UHDC Cláudia Costa.
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