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Portugal ficou “muito para trás” na área dos cuidados paliativos devido à falta de investimento nos últimos anos, depois de a Associação de Cuidados Paliativos ter alertado para uma “situação dramática”, refere Ana Paula Martins, ministra da Saúde. 

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e a Comissão Europeia (CE) elaboraram um perfil do cancro em Portugal. Uma das conclusões refere que a falta de médicos de família, problema que abrange cerca de 1,5 milhões de pessoas, constitui uma dificuldade para a deteção precoce e o tratamento atempado de casos de cancro no país.

A Associação Portuguesa de Medicamentos pela Equidade em Saúde, anteriormente designada APOGEN, elegeu João Paulo Nascimento para o lugar de presidente. Para o biénio 2025-2026, o novo dirigente sucede a Maria do Carmo Neves da Farmoz, que agora ocupará a vice-presidência, juntamente com Glenn Luís, da Fresenius Kabi Portugal.

A Unidade Local de Saúde (ULS) do Oeste realizou mais de 11 900 cirurgias o ano passado, reduzindo em 14,5 % o número de doentes em lista de espera. Num balanço do primeiro ano de atividade, a instituição confessa que foram realizadas “mais de 990 cirurgias por mês”.

Uma investigação deteta elevadas concentrações de microplásticos com menos de cinco milímetros, e nanoplásticos invisíveis a olho nu, nas placentas de bebés nascidos prematuramente, superiores às concentrações analisadas em placentas de bebés nascidos a termo. Os resultados desta investigação foram publicados na Pregnancy, a revista oficial da Sociedade de Medicina Materno-Fetal.

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED) aprovou, no ano passado, 91 novos medicamentos. Um valor recorde, num total de 376 processos concluídos de financiamento pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS). A área da Oncologia é a mais representativa.

Já está disponível o quarto episódio da 2.ª temporada do Meu Querido SNS. O episódio aborda a esquizofrenia, analisando os custos, o estigma e a subvalorização que enfrenta nos serviços públicos, além das formas como se deve tratar estes doentes. 

No estudo TOP HEALTH sobre tendências, opiniões e percepções da população sobre a saúde em Portugal, esta foi destacada como a principal preocupação dos inquiridos, obtendo a maior prioridade (81,7 % classificaram como a área de maior interesse). Em parceria com a Spirituc, este relatório indica que os participantes consideram o estado da saúde em Portugal como mau ou muito mau, o pode ajudar a justificar esta preocupação.

Segundo dados preliminares da Direção-Geral da Saúde (DGS), a taxa de mortalidade infantil estabilizou e regressou aos níveis pré-pandemia. Por outro lado, nos últimos dois anos, as mortes maternas baixaram. 

No âmbito de uma experiência-piloto na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, foi fixado em 250 euros o valor dos cuidados de saúde prestados nas unidades de internamento pediátrico de nível um e em 80 euros no ambulatório. Os valores são fixos por dia e por utente.

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