Estima-se que, em todo o mundo, 200 milhões de pessoas vivam com algum distúrbio da tiroide, e muitas vezes por diagnosticar. Em Portugal, prevê-se que afete um milhão de pessoas, embora ainda exista um grande desconhecimento das doenças associadas a esta glândula, bem como em relação à forma como estas se manifestam.
O seu diagnóstico é feito através de testes de função da tiroide, que podem ser realizados a partir de uma simples análise ao sangue ou pela análise dos níveis hormonais.
Apesar de serem doenças que podem ter mais impacto em mulheres e surgir em todas as etapas da vida, desde a infância até à terceira idade, há evidências de que este pode ser um problema hereditário, pelo que é comum surgir em diferentes membros da mesma família.
O diagnóstico precoce pode permitir um tratamento adequado e a recuperação de alguma da qualidade de vida perdida na sequência dos problemas que afetam esta pequena glândula.
Nesse sentido, para melhorar o acesso ao diagnóstico, no próximo dia 25 de maio, irá estar disponível uma equipa de rastreio, na zona da Estação do Oriente, no Parque das Nações, com o objetivo de informar e alertar para a relação do histórico de saúde familiar com o risco de ocorrência de doenças da tiroide.
No mesmo dia, pelas 13h00, haverá também um webinar, organizado pela Federação Internacional de Tiroide sobre a relação entre a genética e as doenças da tiroide e outros tópicos essenciais para a compreensão destas patologias. A inscrição é gratuita e pode ser feita aqui.