“Já expressei a minha solidariedade para com os princípios invocados no abaixo-assinado”, afirma Carlos Cortes, considerando que está em causa “uma questão ética e de deontologia médica” e um “imperativo moral”, “perante um doente que necessita de cuidados de Saúde, temos que intervir e fazer o nosso melhor para poder tratar esse doente”.
O bastonário relembra que "questões financeiras" apenas devem ser resolvidas na área administrativa, não podendo afetar "a prática dos atos médicos".
Sabe-se que, numa carta aberta, um total de 840 profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, técnicos de diagnóstico e terapêutica e outros profissionais protestaram contra esta medida, indicando que é discriminatório não prestar cuidados de saúde aos cidadãos estrangeiros não residentes em Portugal.
Fonte: Lusa