O objetivo é que “os doentes oncológicos tenham um acompanhamento farmacêutico mais diferenciado”, porque “gerir a terapêutica numa doença oncológica é altamente complexo e daí a necessidade de diferenciar farmacêuticos para gerirem a terapêutica em Oncologia”, explica o responsável.
Helder Mota Filipe esclarece que estes primeiros 20 farmacêuticos com competência em Oncologia representam “o início de um caminho” para se poder garantir este acompanhamento aos doentes.
“O que nós queremos é que o doente seja igualmente acompanhado por colegas com diferenciação para lhes poderem resolver os problemas”, diz.
O bastonário partilha ainda que, com o alargamento dos serviços de dispensa de medicamentos hospitalares em proximidade a partir de janeiro, os doentes oncológicos que reúnam condições para tal podem ser mais bem acompanhados nas farmácias.
“Estamos também, pela primeira vez nos farmacêuticos, a usar a simulação clínica na formação”, desvende o bastonário acrescentando que, neste caso, a formação poderá ser feita em ambiente clínico real ou simulado.
A nova época de exames está agendada para março e a OF está, em simultâneo, a trabalhar noutras competências, como a Saúde Pública, a Medicina farmacêutica e a investigação clínica.
Fonte: Lusa
