Durante um evento de inauguração, a ministra afirmou recusar que o modelo de pré-triagem “seja ineficaz” e defendeu que só tira conclusões depois de “passar toda esta fase mais intensa de vírus respiratórios e do inverno”. Por enquanto não há dados e é preciso juntar os números que vêm diretamente da Linha Saúde 24 com os das urgências hospitalares.
“Quando tivermos toda esta informação conciliada, conseguiremos perceber o que vai acontecer. Daqui a três semanas, quatro no máximo, quando passar toda esta fase mais intensa de vírus respiratórios e do inverno, seremos capazes de concluir sobre qual é, de facto, o impacto da pré-triagem”, sublinhou.
Por outro lado, Ana Paula Martins adiantou que tendo por base “os profissionais que estão no terreno e com quem todos os dias a direção executiva fala”, nas urgências, “sobretudo aquelas que têm maior afluência”, há uma redução de afluência, apesar da Linha SNS 24 precisar de melhorias, admitiu a mesma.
Quando questionada sobre os dados relativos à gripe, em particular nas populações mais vulneráveis, como os idosos, a ministra disse apenas que a Direção-Geral da Saúde está a “olhar para os dados” e que “muito brevemente dará uma nota”.
Fonte: Lusa