Sociedade Portuguesa de Genética Humana elege investigadora do INSA para presidente

17/01/25
Sociedade Portuguesa de Genética Humana elege investigadora do INSA para presidente

Célia Ventura, investigadora no Grupo de Toxicologia Genética do Departamento de Genética Humana (DGH) do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), foi eleita presidente da Sociedade Portuguesa de Genética Humana (SPGH) para o ano de 2026, durante a 28.ª Reunião Anual da SPGH, que se realizou em dezembro no Instituto Superior de Engenharia.

Nos últimos anos, Célia tem participado em projetos de investigação internacionais e nacionais, como INGESTnano, ToxApp4NanoCELFI, HBM4EU, Expoadvance e PARC, com um foco particular nos efeitos de agentes ambientais sobre o genoma e epigenoma humanos. A sua pesquisa abrange áreas como a expressão génica, a metilação do DNA e os miRNAs, temas de grande relevância para a toxicologia genética.

A SPGH, fundada em 1996, é uma sociedade científica de grande prestígio em Portugal, dedicada à promoção e ao avanço da genética humana, com ênfase na genética médica. A sociedade representa a maior parte dos profissionais portugueses que atuam nesta área, tanto no âmbito clínico como investigacional. O DGH do INSA tem desempenhado um papel de destaque na liderança da SPGH desde a sua fundação, reforçando a sua relevância no campo da genética humana no país.

A direção da SPGH é composta por sete membros, incluindo o presidente efetivo, dois vice-presidentes (o presidente eleito e o presidente cessante), o secretário efetivo, dois vogais (o secretário eleito e o secretário cessante) e o tesoureiro. Os membros da direção são eleitos por um mandato de três anos, com o presidente eleito e o presidente cessante ocupando, respetivamente, os cargos de vice-presidentes nos anos anteriores e seguintes à sua presidência.

A investigadora é mestre em Bioética e doutorada em Saúde Pública. Ingressou no INSA em 1993, após concluir o curso de Análises Clínicas e Saúde Pública, e começou a sua carreira focada no diagnóstico molecular de coagulopatias hereditárias.

Fonte: Redes Sociais INSA 

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