Das 116 495 mulheres que participaram num programa de rastreio na Noruega, entre 2004 e 2018, cerca de 1 607 teve cancro da mama.
Através de um sistema de pontuação com base nas mamografias, o algoritmo foi capaz de prever um maior risco de cancro da mama e até de determinar qual o seio em causa, quatro a seis anos antes do diagnóstico.
"Descobrimos que a mama que desenvolveu cancro tinha uma pontuação de IA cerca de duas vezes superior à da outra mama", diz Solveig Hofvind, líder do projeto e diretor do programa de rastreio.
Segundo o FHI, este recurso pode, além de identificar as mulheres em risco, melhorar a deteção precoce e reduzir os custos.
Sabe-se que dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 670 mil mulheres morreram em 2022 devido ao cancro da mama, o tipo de tumor maligno mais comum nas mulheres na grande maioria dos países.
Fonte: Lusa